Conferência "E AGORA... A POBREZA"


E agora...    A pobreza!

“Pobres sempre os houve e haverão” – afirmação tão frequente e antiga que sai da boca de muita gente. Não importarão com certeza, as razões de tal afirmação, mas a realidade não é um filme. A pobreza existe e as pessoas sem o mínimo que lhes permita viverem e sentirem-se dignas, são cada vez em maior número, não longe dos nossos olhos, mas mesmo aqui no meu prédio, do outro lado da minha rua, na minha e na sua cidade. Todos os dias nos cruzamos uns com outros, classe média e pobres. Somos cidadãos da mesma cidade e vivemos e somos tão diferentes!...

Podemos definir pobreza e pobres, de muitas maneiras. Não importa como o fazemos. Mais que isso, o importante é como olhamos a realidade da pobreza e como nos dispomos a agir no sentido da sua minoração e da sua erradicação. Não olhares e atos de comiseração ou de apenas tapar a boca com um pedaço de pão ou um prato de sopa. Olhares e atos, esses sim que podem ser de compaixão, mas que por isso mesmo, não se ficam por aí e são orientados para finalidades e objetivos superiores e que visam a promoção da pessoa (das pessoas) em situação de pobreza, no sentido do desenvolvimento pessoal e social, porque a pobreza sendo uma realidade não tem que ser uma fatalidade. E cabe-me a mim, a si e a todos, cidadãos – homens e mulheres de boa vontade, cabe,  dizia, não ficar indiferente e agir. (*)”

* In. Notícias do Entroncamento,  30 de março de 2017.


18 março 2017